31 de agosto de 2017

REVIEW :: Remake do TOMB RAIDER II (Demo) - Nicobass

Escrito por - Miguel Marques
NOTE: If you wish to read the following text in English you can use the Google Translator tool in the bottom of our site. The translation will not be good at all though.

O projeto de fãs mais aguardado da história finalmente chega às nossas mãos, em forma de demonstração jogável. Parte do primeiro nível do remake do segundo jogo da franquia foi disponibilizado para download online gratuitamente (AQUI).

Logo nos primeiros momentos o projeto impressiona, e isto desde o menu inicial, com a sua nostálgica arte que ilustra dragões e guerras, logo seguido do modelo 3D da nossa Lara Croft usado no jogo.

O nosso primeiro instinto foi clicar em “Croft Manor”, mas logo nos lembrámos de que estávamos a lidar com uma versão demo. Infelizmente a clássica mansão não faz parte do preview. Assim que se clica em “New Game”, no entanto, os anos 90 voltam com a primeira cutscene da aventura, agora atualizada.


E é quando o gameplay começa. Na conhecida gruta, com o conhecido helicóptero a ir embora. E qualquer típico fã pensa: “Ok, agora eu sei exatamente o que fazer”. E engana-se, porque este remake, tal como o Tomb Raider: Anniversary – que serviu de inspiração para o projeto – usufrui de bastante liberdade criativa e não copia tudo cena a cena, passo a passo. Pelo contrário. Se os primeiros momentos são extremamente semelhantes com o clássico de 1997, rapidamente o jogo mostra que é a sua própria e nova obra, com novas salas, puzzles e cutscenes.

As mecânicas são diretamente retiradas da trilogia LAU (Legend, Anniversary e Underworld), com várias habilidades retiradas dos 3 jogos. Há, no entanto, algumas novidades, como a coleta de documentos que enriquecem a história.

Visualmente o jogo está impecável, os cenários são bonitos e as paisagens de tirar o fôlego. A primeira vez que se sai para o exterior da muralha e se tem a vista panorâmica do lugar é emocionante. A música é também muito pertinente, aparecendo nos momentos em que deve, e com uma qualidade surpreendente.

Já que estamos a falar de som, os efeitos de áudio estão perfeitos e é de se apreciar o facto de terem arranjado uma nova voz para a Lara, para narrar o seu diário, que pode ser encontrado no inventário – outra novidade  do remake.

Os novos puzzles são decentes e inteligentes, é certo que nenhum jogador vai achá-los demasiado fáceis. Como jogo feito por um único fã, a nossa nota seria 10/10. Porém, se fossemos avaliar imparcialmente e sem ter em conta estes importantes detalhes, a nota não seria tão alta. Porque nem tudo é perfeito neste jogo – nem em nenhum. Aliás, certas coisas são capazes de incomodar bastante alguns jogadores.


Algo que é muito criticado em vários jogos atuais – as bordas brancas, que tornam óbvio quais são as superfícies escaláveis – não existe aqui. Mas isso, se não for executado da forma certa, pode ser um desacerto, já que, como as partes nas quais a Lara se consegue agarrar estão totalmente camufladas no cenário, o jogador não consegue distinguir as que parecem ser acessíveis mas não são. Isto é, quando o jogo não tem bordas brancas nas superfícies em que a personagem pode subir, esta tem de conseguir subir TODAS as superfícies alcançáveis, como acontece em Assassin’s Creed. Caso contrário, uma plataforma que esteja perfeitamente ao alcance do pulo e que seja plana o suficiente para se subir, mas que não esteja programada para ser uma superfície escalável, pode facilmente levar o jogador à morte.

Que fique claro: Nós não estamos a reclamar da falta de realces nas bordas escaláveis. Nós gostamos de um jogo desafiante, mas tem de ser feito da forma correta. Os Tomb Raiders clássicos são um ótimo exemplo de como fazer um jogo sem bordas brancas: A Lara consegue agarrar e subir todas as bordas às quais o pulo dela chegue. Então, algo que faltou no remake do TR2 foi afastar mais essas plataformas que não são escaláveis (e que são iguais às escaláveis - justamente por não haver borda branca que as diferencie), para que o jogador não se depare com a situação de pular, alcançar o lugar, mas ainda cair e morrer. 

Resumindo, preparem-se para morrer mais vezes neste meio-nível do remake do que no Tomb Raider II original inteiro. E não são mortes por dificuldade justa, são mortes por aspetos não tão bem feitos no jogo. Muitas vezes a plataforma é escalável, a Lara pula, estica os braços, mas acaba por cair e morrer na mesma.


ATENÇÃO: O Nicobass pediu aos fãs para darem o seu feedback, e é isso que estamos a fazer. Por favor não pensem que estamos a ser ingratos com este projeto incrível. Foquem nos elogios que fizemos ao jogo, e não nos poucos parágrafos com os mínimos defeitos.

Vale a pena? CLARO! É grátis, é nostálgico e é um projeto que todos devemos apoiar, para que seja terminado um dia! E isto é apenas uma demo, meio-nível de um jogo. O projeto está bem perto da perfeição ♥


E vocês, já testaram o jogo? Queremos saber o que acharam! 



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